Segundo a Carta Olímpica, o Comitê Olímpico Internacional (COI) é uma organização não-governamental. Foi criada em 23 de Junho de 1894, por iniciativa de Pierre de Coubertin, com a finalidade de reinstituir os Jogos Olímpicos realizados na antiga Grécia e organizar e promover a sua realização de quatro em quatro anos.
O COI é financiado através de publicidade e comercialização de artigos comemorativos dos Jogos e através da venda dos direitos de transmissão dos eventos Olímpicos.
Em 1896, após uma pausa de 1500 anos, realizaram-se os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, que o barão de Coubertin esperava ajudassem a fomentar a comunicação e paz internacional.
Actualmente, o COI tem por objectivo centralizar a administração e legislação dos Jogos, e também servir como entidade legal que detém os direitos de autor, marcas registadas e outras propriedades relacionadas com os Jogos Olímpicos. Por exemplo, a Bandeira Olímpica, o Lema Olímpico e o Hino Olímpico pertencem e são administrados pelo COI. Adicionalmente há outras organizações, nomeadamente os Comités Olímpicos Nacionais e as Federações Esportivas Internacionais, que são controladas pelo COI e que colectivamente são designadas por Movimento Olímpico.
Os países que desejarem ser anfitriões dos Jogos Olímpicos de Verão ou de Inverno têm de entregar uma proposta de organização ao COI, que tem a palavra final na decisão de onde se realizarão os Jogos, através da votação de delegados que representam a maioria dos países membros. Por lei, todos os membros do COI têm de se retirar ao atingirem 81 anos de idade.
O presidente do COI é responsável por representar o COI como um todo e tomar decisões por ele quando o Conselho Executivo não está apto a se reunir. Desde 1894 o COI teve oito presidentes.
O atual presidente é o belga Jacques Rogge, que ocupa a posição desde 2001 e foi reeleito duas vezes em 2005 e 2009. A próxima eleição acontecerá juntamente com a escolha da cidade sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020, na 125º Sessão da entidade em Buenos Aires, na Argentina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário